Sábado, 24.11.12
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por leneoliveira às 13:23
Sábado, 24.11.12
DIÁLOGO INTERIOR...
Ante o infinito,
Cismo e medito.
Mas vou pensando
E interrogando.
Dialogo a esmo
Comigo mesmo.
— Tudo convida
A amar a vida.
— E amar se deve
A um bem tão breve?
A vida é bela
No que revela...
— Mas como existe
O homem tão triste?
— A vida é a luta
Divina e bruta.
— Onde o heroísmo:
Páramo ou abismo?
— A vida encerra
Os bens da terra.
— Se esses dons temos,
Por que sofremos?
— A vida inquieta
É a mais completa.
— Mas por que a alma
Aspira à calma?
— A vida é intensa
Para quem pensa.
— E onde a esperança,
Que não descansa?
— A vida é pura
Quando há ventura.
— E por que sinto
A ânsia do instinto?
— A vida é chama,
Que apura e inflama.
— Por que a resumo
Em névoa e fumo?
— A vida é a glória
Sempre ilusória.
— Mas como é insano
O sonho humano?
— A eterna esfinge
Ninguém atinge...
— Que reticências
Nas existências!
Da Costa e Silva
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por leneoliveira às 10:57
Sábado, 24.11.12
Por estas horas de tranquila e doce paz,
Quanta serenidade o espírito me traz!
É nestas horas, quando a treva se constela,
Que ouço o teu canto nas estrelas, Filomela!
Por estas horas, a minh'alma anseia por
Teu encanto, Ventura! e teu engano, Amor!
É nestas horas de tristeza e esquecimento
Que eu gosto de ficar só com o meu pensamento.
Por estas horas eu me julgo Parsifal
Para ir pela renúncia à conquista do Graal.
É nestas horas que, como um eco profundo,
Repercute no meu o coração do mundo.
Por estas horas transitórias e imortais
Se desvanecem minhas dúvidas fatais.
É nestas horas de harmonia indefinida
Que eu tento decifrar o teu enigma, Vida!
Por estas horas, meu instinto morre, com
A intenção de ser justo, o anseio de ser bom.
É nestas horas de fantástico transporte
Que eu busco interrogar a tua esfinge, Morte!
Por estas horas, eu me enlevo assim, porque
Vela no lodo humano a luz que tudo vê...
Por tuas horas silenciosas, benfazejas,
Deusa da Solidão, Noite! bendita sejas!
Da Costa e Silva
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por leneoliveira às 10:57
Sábado, 24.11.12
SENTIMENTO CLÁSSICO
Pisados, os olhos com que pisaste
a soleira escura de minha face;
e por mais pontes que entre nós lançasse,
ao que de fato sou nunca chegaste.
Que distâncias lamento, e que contraste!
Gravando em cada ser o amor que nasce
não encontrei o amor que me encontrasse:
amaram sem me ver, como me amaste.
Tinha os olhos tristes como eu tenho,
e o pranto que eu te trouxe de onde venho
é o mesmo que te espera adonde vais.
Se a mesma sóbria dor em tudo pomos,
não vês o que me calo. E assim nós somos
o que não somos nem seremos mais.
Moacyr Félix
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por leneoliveira às 10:55
Sábado, 24.11.12
"RESPOSTA A UMA CARTA"
É simplesmente um músculo mesquinho
o coração que existe no meu peito.
Por mesquinho, por frágil, por estreito,
não tem espaço para o teu carinho.
Outro, senhora, deve ser o eleito,
alma onde as ilusões procurem ninho,
não eu que não as tenho em meu caminho
para enfeitar-te do noivado o leito.
E vê: sou nobre, e, se quisera ainda,
certo eu pagara essa afeição infinda
com a negra infâmia da cruel mentira...
Mas não. Tua alma que de luz se enflora
na minha, em sombra, seu fulgor sumira . . .
Risca-me pois do coração, senhora.
Medeiros e Albuquerque
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por leneoliveira às 10:44
Sábado, 24.11.12
Esquecer impossível...
Não sei esquecer,
Nem quero aprender.
Você me deixa louca,
No céu da sua boca,
Rio que deságua no
Meu mar de amar,
Essa sede de amor.
Consome-me com fome,
Desejo e prazer.
Faz-me enlouquecer,
Como um vulcão,
Em total erupção,
Arde o fogo da paixão.
Seu toque leve,
Carícias... excitação
A pressa se atreve,
Amamos no chão.
Um banho... um perfume,
Um vinho... Um calor
Ondas de amor...
Fazer...refazer...
Impossível esquecer...
Marisa de Medeiros
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por leneoliveira às 10:43
Sábado, 24.11.12
Decisão...
Na palma da minh’alma,
Revolução de emoção,
Relâmpagos de beijos,
Namorando o coração,
Nuvem graciosa,
Desenhos da imaginação,
Tela preciosa, pintando sedução,
Caixinha de segredos,
Desejos e medos,
Urgente decisão.
Sentimento atrevido,
Arrisco, vivo o perigo,
Mulher ousada... apaixonada.
Marisa de Medeiros
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por leneoliveira às 10:43
Sábado, 24.11.12
Sonhos alados,
Recados de amor à luz do luar.
Uma estrela assanhada pra entregar.
Noite mesclada pra enfeitiçar.
Quebra cabeça de letras,
Piruetas de palavras,
Chuvas de amor e alegria,
Tempestade de magia,
Sensação demasiada,
Puro êxtase... Emoção...
Bate forte o coração...
De amor está perdido
Muito cuidado!Frágil!
Coração apaixonado.
Ache-o... é seu...
Marisa de Medeiros
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por leneoliveira às 10:40
Sábado, 24.11.12
Quando amor se faz...
As estrelas se amam,
A Lua Cheia declama,
Um poema de Paz.
O Sol frio se aquece,
Iluminando esquece,
Que já anoiteceu.
O mar bravio se acalma,
Parece que a calma,
Revigora a alma.
No jardim suas flores,
Com perfumes e cores,
Desfila amores.
No coração dos casais,
Juras de amor se misturam,
Com sussurros e ais.
O mundo mais colorido,
Onde tudo é capaz,
Quando o amor se faz...
Marisa de Medeiros
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por leneoliveira às 10:38
Sábado, 24.11.12
Chovia...
Pingos de diamantes,
Cintilando caminhos,
Preenchendo vazios,
Expulsando espinhos.
Vestido de Sol, aquecia
O frio da estação.
Cantarolava uma canção,
Explodia Paz, inspiração.
Injetava faíscas de vida,
Nas desditas imprevistas,
Fazia tapetes de estrelas,
Trazia a Lua faceira.
Na boca, o mel de abelha,
Nas mãos, rosas vermelhas,
No olhar, a imensidão do mar,
No corpo o próprio amar.
O coração, uma centelha.
Para nunca esquecer,
Com beleza e esplendor,
Chovia amor... Pra você.
Marisa de Medeiros
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por leneoliveira às 10:38
Sábado, 24.11.12
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por leneoliveira às 10:37